Dando continuidade à nossa primeira abordagem sobre os vinhos Toscanos, existem outras duas nomenclaturas importantes de se entender:
Denominações Especiais
Selo de garante a origem do vinho Chianti Classico |
Algumas etiquetas de vinhos têm o seu nome acompanhado pela denominação Classico, Riserva ou Superiore – por exemplo: Chianti Classico Riserva, Brunello di Montalcino Riserva, Bolgheri Rosso Superiore.
O vinho denominado Classico é produzido na zona de origem mais antiga, onde nasceu aquele determinado vinho. Exemplo prático: o vinho Chianti é produzido em uma região muito vasta da Toscana que compreende as províncias de Firenze, Siena, Prato, Arezzo e Pistoia. No entanto, o Chianti Classico pode ser produzido somente em determinadas cidades das províncias de Firenze e Siena. Estes vinhos recebem o selo do “Galo Nero“, o que significa que sua origem é garantida e reconhecida oficialmente.
Para ser denominado Riserva o vinho deve passar por um envelhecimento em barril e depois em garrafa por um período de 2 a 5 anos. São vinhos naturalmente de um alto grau alcoólico, por volta de 13%.
O Superiore também tem um período de envelhecimento a superar além de depender de uma posição geográfica privilegiada. As videiras que tiverem melhor condição de exposição ao sol terão suas uvas destinadas à produção de um Superiore.
Mapa da região que produz o Chianti Classico |
Selos de Qualidade e Origem
Estes selos são muito importantes na Itália. Eles certificam a qualidade da produção e a garantia de proveniência de uma determinada região. São eles (em ordem de importância do menor ao maior):
IGT – Indicazione Geografica Garantita
DOC – Denominazione di Origine Controllata
DOCG – Denominazione di Origine Controllata e Garantita
De modo geral, os IGT são vinhos “ta tavola” (mais simples), os DOC e DOCG são vinhos que já atingiram certa fama.
Muito boa a matéria, que me ajudou a entender melhor os rótulos dos meus vinhos italianos.